SINAIS DE QUE O SOL ESTÁ CHEGANDO EM SEU PICO DE AQUECIMENTO

O texto fornece informações detalhadas sobre os sinais que indicam a possibilidade de o próximo ciclo solar de máxima atividade ocorrer antes do esperado e ser mais intenso do que o previsto. Vamos recapitular esses sinais:.

1. Aumento das manchas na superfície do sol

(Fonte: Senol Sanli/Divulgação)

(Fonte: Senol Sanli/Divulgação)

O número de manchas solares na superfície do sol, um indicador da atividade magnética, aumentou significativamente além das previsões.

O pico ocorreu em dezembro de 2022, apresentando o maior número de manchas em oito anos.

O crescimento continuou por 30 meses consecutivos.

2. Mancha solar gigante

(Fonte: Michael Karrer/Spaceweather/Divulgação)

(Fonte: Michael Karrer/Spaceweather/Divulgação)

Identificação de uma mancha escura chamada AR3354 em 27 de junho de 2023.

Essa mancha tinha um tamanho de 3,5 milhões de quilômetros quadrados, 10 vezes maior que a Terra.

A AR3354 desencadeou explosões que lançaram raios para a Terra, causando um breve blecaute de rádio..

3. Brilhos estranhos

(Fonte: Getty Images)

(Fonte: Getty Images)

O fenômeno de luminescência atmosférica, ou airglow, aumentou em frequência.

Esse fenômeno ocorre quando partículas energéticas penetram na magnetosfera da Terra, gerando um brilho gradual com cores fluorescentes.

Aumento do airglow foi observado a partir de julho, persistindo nos meses seguintes.

4. Nuvens desaparecendo

(Fonte: Getty Images)

(Fonte: Getty Images)

As nuvens noctilucentes, compostas por cristais de gelo e visíveis durante o crepúsculo astronômico, começaram a ocorrer com menos frequência.

O fenômeno é explicado pelo aumento dos níveis de radiação solar, que aqueceu a mesosfera, reduzindo a quantidade de vapor de água disponível para formar as nuvens coloridas.

O avistamento dessas nuvens, normalmente mais frequente entre junho e agosto, foi significativamente reduzido em 2023.

Esses sinais coletivamente sugerem que o pico de atividade solar pode ocorrer antes do previsto e ser mais intenso, trazendo consigo possíveis impactos nas comunicações, sistemas de energia, missões espaciais e satélites. O monitoramento contínuo desses indicadores é crucial para compreender e mitigar os efeitos adversos das tempestades solares.

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