Carne cultivada em laboratório, também conhecida como carne cultivada ou carne in vitro, refere-se a um processo no qual as células animais são cultivadas em laboratório para produzir tecido muscular sem a necessidade de criar ou abater um animal. Essa técnica está sendo desenvolvida como uma alternativa sustentável à produção convencional de carne, que envolve criar e abater animais em larga escala.
O processo de produção de carne cultivada envolve a coleta de células animais, como células-tronco musculares, que são então cultivadas em um ambiente controlado, fornecendo os nutrientes necessários para o crescimento e a diferenciação celular. Com o tempo, essas células se multiplicam e se transformam em tecido muscular, formando pedaços de carne.
A carne cultivada em laboratório tem o potencial de reduzir os impactos ambientais associados à produção convencional de carne, como a emissão de gases de efeito estufa, a necessidade de grandes áreas de terra e o consumo excessivo de recursos naturais, como água e alimentos para animais. Além disso, a carne cultivada pode evitar questões éticas relacionadas ao bem-estar animal.
Embora a carne cultivada em laboratório ainda seja uma tecnologia em desenvolvimento, houve avanços significativos nos últimos anos. Alguns protótipos de carne cultivada já foram apresentados ao público, e várias empresas estão investindo em pesquisa e desenvolvimento nessa área. No entanto, ainda existem desafios técnicos e regulatórios a serem superados antes que a carne cultivada esteja amplamente disponível no mercado.
É importante ressaltar que a carne cultivada em laboratório não é considerada carne vegetal ou à base de plantas, pois ainda requer o uso de células animais como matéria-prima. No entanto, está sendo explorada como uma opção adicional para diversificar as fontes de proteína e reduzir o impacto ambiental da produção de carne tradicional.