AS 7 REGRAS QUE DETERMINAM O TAMANHO DOS ANIMAIS

Você já observou a riqueza de espécies que temos na natureza? Tamanhos, formas, cores… os animais foram moldados pela evolução para melhor se adaptarem ao ambiente em que vivem.

Embora esse processo seja imprevisível em muitos aspectos, os cientistas estabeleceram algumas regras gerais que descrevem tendências evolutivas em relação às formas e tamanhos dos animais. Conheça as sete regras que descrevem o processo evolutivo da maioria das espécies!

1. Regra de Bergmann

(Foto: Pixabay)

(Foto: Pixabay)

A regra afirma que os animais tendem a evoluir para serem maiores em locais com clima mais frio. Isso ocorre porque animais maiores têm uma relação superfície-volume menor, o que ajuda a reter o calor em ambientes frios.

Por exemplo: os ursos-polares são consideravelmente maiores que os ursos-malaios, que vivem em regiões climáticas mais quentes do Sudeste Asiático.

2. Regra de Allen

(Foto: Wikimedia Commons)

(Foto: Wikimedia Commons)

Aqui temos uma relação próxima com a regra de Bergmann, mas a de Allen diz que animais em climas mais frios tendem a ter apêndices menores, como membros, orelhas e caudas, em comparação a animais semelhantes em climas quentes.

Esse traço ajuda a minimizar a perda de calor. Por exemplo: as lebres-árticas têm as pernas mais curtas e as orelhas menores do que diversas outras “parentes”, como a lebre-da-califórnia e a lebre-antílope, que habitam locais mais quentes.

3. Lei do quadrado-cubo

(Foto: Pixabay)

(Foto: Pixabay)

A lei do quadrado-cubo é baseada em princípios matemáticos e afirma que, à medida que os animais crescem, seu volume aumenta mais rápido do que sua área de superfície. Isso impõe um limite ao tamanho que os animais terrestres podem atingir, já que suas estruturas não podem suportar um aumento ilimitado de massa.

4. Regra da Ilha

(Foto: Pixabay)

(Foto: Pixabay)

Essa regra descreve como animais em ilhas tendem a evoluir para tamanhos extremos, com pequenos animais se tornando gigantes e grandes animais se tornando anões.

Isso ocorre devido à adaptação aos recursos e predadores da ilha.

5. Aves de ilhas perdem a capacidade de voo

(Foto: Wikimedia Commons)

(Foto: Wikimedia Commons)

Em relação às aves, estudos mostraram que aves insulares frequentemente evoluem para perder a capacidade de voar, mesmo que parcialmente. Isso é evidente em aves como o dodô e os kiwis.

Além disso, aves insulares geralmente desenvolvem músculos de voo menores e pernas mais longas, uma adaptação às condições de ilhas com menos predadores.

6. Gigantismo nas profundezas

(Foto: West Arctica Wiki/Reprodução)

(Foto: West Arctica Wiki/Reprodução)

Nas profundezas oceânicas, há uma tendência para os animais invertebrados evoluírem para formas gigantes, como as lulas-colossais. Isso ocorre porque animais maiores podem se mover de maneira mais eficaz para procurar parceiros de reprodução e alimentos, já que o ambiente tem recursos escassos.

Além disso, animais maiores têm metabolismos mais eficientes e maior capacidade de armazenar energia. Outro detalhe: a temperatura é muito baixa no fundo do oceano, permitindo o surgimento de animais maiores – uma correlação com a regra de Bergmann.

7. Regra de Rensch

(Foto: Wikimedia Commons)

(Foto: Wikimedia Commons)

Essa regra descreve o dimorfismo sexual, no qual um sexo é maior que o outro. Isso tende a ocorrer de maneira consistente em linhagens de animais, com o tamanho relativo dos sexos mudando conforme o tamanho da espécie.

Por exemplo: em aves limícolas, os machos são tipicamente maiores em grandes espécies, enquanto as fêmeas são maiores em espécies pequenas.

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